quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Não Desta Vez

Eu não sou descartável,


Você não pode me usar e jogar fora.

Você não tem o direito de me falar coisas,

Que nem ao menos você é.



Eu faço o que bem entender,

Vou a onde sinto vontade,

Brigo com quem quiser,

E ninguém irá mudar isso.



O único direito que você tem,

É de ir embora,

E nunca mais olhar em meus olhos.



Um ser como você,

Não me fará falta,

Você me descartou,

E não haverá perdão.

Não desta vez...

Veneno

Caminhando entre espinhos,


Cortando-me sem parar,

O sangue escorrendo por minhas roupas,

Escorrendo por minha pele,

Marcando o chão por onde pisei.



É difícil saber que cai em uma cilada

Tão mal feita,

Tão simples de perceber.



Você me cegou,

Usou suas armas para me fragilizar,

E conseguiu.



Hoje vivo assim,

Furando-me com espinhos,

Chorando como uma lunática.



Sangro mais que acidentado,

E a cada gota que escorre de minhas veias,

Uma lembrança sua vai embora.



Preciso me livrar do teu veneno,

Que me infectou.

Hoje sofro para tirá-lo de mim,

Mas cada corte que tenho em meu corpo,

Faz-me tirar seu veneno,

Seu maldito veneno.



Seu amargo veneno,

Só me deixou forte,

Pois os cortes que faço,

Não doem mais,

Não machucam mais,

Por que isso é para tirar você de mim.

Sonhos

Meus sonhos são como vento,


Vêem de mancinho,

E logo nem da para controlar.

Eles invadem o meu ser,

Dando-me inspiração para escrever,

Contos e Poesias.

E me animam de forma surpreendente,

Formando um largo sorriso em meu rosto.



É deles que vem tudo o que sei,

Experiências que não vivi,

Alegrias que não senti,

Choros que não chorei,

Amores que não amei,

Amigos que não conquistei,

Beijos que não dei,

Abraços que não foram dados.



É dos sonhos que vem

Essa vontade louca de escrever,

Essa insana imaginação,

Que vive a me perseguir.



Doce noite,

Que traz consigo meus sonhos,

Malucos? Talvez.

Reais? Quem sabe um dia.

Mas o que realmente importa,

É que ele sempre vem.

Principalmente quando minha visão se turva,

E meu coração só chora.



O sonho vem, e traz de volta

O que o dia levou.

Para a sua imensidão de luz,

Deixando-me como a noite,

Escura, mas extremamente bela...



Queria eu, poder tocar as estrelas da imaginação,

E desenhar um coração cheio de emoções,

E fazer minha cabeça não ter mais alucinações.



Os sonhos que tive,

É pura fantasia,

De uma pessoa que vive a vida,

Não porque é obrigada,

Mas porque ama.



Se da forma que eu sonho,

Fosse à forma com que vivo,

Seria a pessoa mais feliz do mundo.



Mas não sou egoísta,

Sei que todos merecem uma vida assim,

De sonhos, de felicidade,

De conquistas...

sábado, 4 de dezembro de 2010

Vento

Você não sabe de onde ele veio,


Toda vez que sai para a rua,

Ele bate em sua pele,

Bagunça o seu cabelo,

E por muitas vezes,

Irrita-lhe.



Mas sempre naquele dia quente,

Você, eu e muitos outros,

Quase que rezamos por ele,

Sendo religiosos ou não,

Quem sabe...



Uma brisa leve te toca,

Fazendo-o suspirar de alegria.

E quando a tristeza toca o teu coração

É ele o primeiro a lhe abraçar.



A alegria vem,

E ele junto está,

Soprando em você,

Tudo o que ele tem a dar.



Pergunto-me de onde vem,

Há quanto tempo está aqui.



Mas a única coisa que escuto,

É ele batendo na copa das árvores,

Fazendo um som agradável,

Que disperse como se aquelas perguntas

Nunca tivessem existido.



Vejo-o soprando as folhas do outono,

Que sempre estão espalhadas pelo chão,

E ficam a cada segundo,

Em lugares diferentes

Voando pra lá

Ou para cá

Depende da vontade dele.



Ele tem a força para destruir uma vida,

Mas tem um amor incomum,

Que faz com que todos clamem por ele,

Nem que seja por um breve instante...



Todos necessitam dele,

Mesmo que neguem,

Mesmo que se recusem,

Você precisa dele.

Contradição

Às vezes acho que só preciso de distancia,


Às vezes eu só quero aconchego.

Isso me irrita,

Eu quero ou não quero?



Como posso saber

Se nunca está de acordo com o que eu quero.

Se acho que quero uma coisa,

Eu quero o oposto.



Difícil saber algo

Que vive em constante metamorfose.



Se faço algo, choro por ter feito o errado;

Se não faço, choro por ter perdido a chance.

Como vou continuar assim?



Meu coração quer uma coisa,

Meu corpo quer outra,

Minha razão não quer nenhuma.



Como vou fazer o que quero,

Se sempre quero o que não quero?

E como vou me decidir,

Se cada parte de mim diz algo diferente?



Não pretendo viver assim,

Já cansei de errar o que era certo.

Eu me confundo cada vez mais,

E isso está me deixando louca.



Essa contradição é grande,

Já não estou mais conseguindo controlar

Esses desejos e não desejos.



Quero paz, quero querer uma coisa só.

Não desejo continuar me contradizendo,

Não pretendo me dividir em três

E não vou fazer isso.

Never Gonna Be Alone - Sinopse

#One Shot#


Sophie sofre desde pequena com a violência de seus pais, mas tudo isso muda quando ela foge de casa e vai morar com sua prima Charlotte. Charlotte foi rejeitada por sua mãe desde que nasceu, por esse motivo vai morar com sua avó Jenny, mas quando ela morre, Charlotte entra em depressão e a única que pode ajudá-la é Sophie, sua querida e amada prima. Em uma manhã comum, Charlotte se mata e deixa sua prima. No velório dela aparece um velho conhecido chamado Mathew, por quem tem uma paixão avassaladora, ele a ajuda em tudo o que pode, tentando ao máximo fazê-la pensar menos na morte de Charlotte e mais em sua vida. A vida de Sophie dará uma revira volta incrível, começando por Mathew.

Beta: Tamiris Vitoria - Taah94 (Nyah! Fanfiction)

Link: http://fanfiction.nyah.com.br/historia/104713/Never_Gonna_Be_Alone/capitulo/1