segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Promessas Falhas

Prometi não chorar,
Mas quebrei minha promessa,
Prometi não sofrer,
Só que estou inclinada ao sofrimento,
Meu destino é esse,
Não há como mudar.

Por mais que eu tente sorrir,
Eu não consigo,
É como se isso,
Também me tivesse sido arrancado,
Como se isso,
Não existisse mais para mim.

Quem disse que o sofrimento foi embora,
Estava enganado,
Ele nunca irá,
Só vai me consumir,
Dia e noite,
Até que de mim,
Não sobre mais nada.

Eu não ligo,
Se morrer hoje ou amanhã,
Só assim saberei,
Se realmente fui amada,
Só assim poderei ficar
Ao seu lado,
Para todo o sempre.

Minhas promessas,
Nem sempre são compridas,
Não porque eu não queira,
Mas porque o destino não deixa,
Ele sempre muda meus planos.

Não faço mais promessa,
E também não faço planos para o futuro,
Porque sei que dão errado,
ou são quebrados,
Só penso no hoje,
Para que o amanhã demore a chegar.

sábado, 14 de agosto de 2010

Mar De Palavras


Através das palavras me expresso,
Colocando para fora o que sinto,
De forma simples e singela.
Palavras começam a surgir,
E logo as escrevo.
Pois se não as coloco no papel,
Elas fazem uma reviravolta em minha cabeça,
Deixando-me louco.

Mais ideias vem a minha mente,
Como se fosse um mundo de palavras,
Que imploram para serem registradas
E lidas por mentes brilhantes,
Avaliando cada verso, cada estrofe.
Enquanto escrevo é isso que sinto,
Um mar de emoções transborda,
Para fora do meu coração,
Chegando a milhares de pessoas,
Causando impacto e alegria,
De forma rápida e prática.

Ps: Poema feito por mim e pela Mayara (Melhor amiga), para o Orlando, que está participando de um concurso no Senai.

Frases

E esse meu medo estúpido, de saber que há uma pequena chance de não nos vermos mais, me consome mais e mais.



Eu queria ter pesadelos, para mostrar que minha realidade não é nada comparado a eles.


Escrevi essas frases de madrugada, em um daqueles dias deprimentes.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Devolva-me


Por mais que tente ser forte,
Eu não consigo,
A solidão me invade,
E me deixa vulnerável.

As lágrimas que vivo a derramar,
São direcionadas a você,
Queria tanto te ter aqui comigo,
Pra ter alguém para enxugar minhas lágrimas.

Estou carente,
Precisava de você aqui,
Precisava muito,
Eu não consigo me controlar.

Nunca entendi porque as pessoas choravam,
Por causa de outras pessoas.
Mas depois de um tempo,
Eu aprendi da forma mais cruel.

Porque dói tanto amar alguém,
Alguém que não está por perto,
E que nunca estará.

Estou sensível,
Você me deixou assim,
E sinto saudades do meu eu.

O eu que ria, brincava,
Que era vivo,
Que emanava alegria.

Sei que não mudei muito,
Mas sinto que me roubaram partes,
Tudo está prestes a cair,
Desmoronar,
e não vai ter ninguém pra remontar-me.

Não posso viver assim,
Não posso viver sem ti,
Mas também,
Eu não posso viver sem mim.

Por favor,
Devolva-me o que me tiraste,
Porque é o que me sustenta.

Estou vivendo em no limite,
No limite da dor,
No limite da solidão.
No limite do choro,
Eu estou por um fio.

Vamos,
Tenha a decência de
Fazer-me voltar a viver.
Antes que eu vá até você,
Tomar de volta o que é meu.